Indecência - JRR. |
Impudico, banal
Hoje
Somos seres desencantados
O meu êxtase sucumbe
A tua desonra
Vem me acasalar
Com tua indecência
Já é hora de um parto maquinal
Não quero o vomito
de tua incredulidade
Quero apenas
Todo o teu amor, infernal
Escancara tua teta
Para o meu gono introduzir
Cheio de eroticidade
Vulcanicamente cruel
Assim...
Arrebento tuas entranhas
Que abrasam tanto este porvir
E me enrasco meio tosco
Na volúpia deste teu corpo
Fenomenal ao se abrir!
Josue Ramiro Ramalho
Nenhum comentário:
Postar um comentário