quarta-feira, 28 de maio de 2014

DESERÇÃO

Estava a chuva a cair latente
Na manhã primeira do nosso inverno
E eu a ti procurar
Resvalava sob os pingos hipócritas
Nas desertas pradarias do que restou
Sempre a ti procurar
O inverno passou
A chuva parou e eu a ti procurar
Quando o verão chegou
Senti meu mundo inteiro desabar pois
O meu entardecer morreu
Mas eu continuei a ti procurar
Vivi toda uma primavera sem flores
Sem rumo,sem vida, tão só!
Pois estava a ti procurar
Agora, a natureza de nosso outono
Com a deserção de tua'lma
Parece querer morrer
Como morrendo estou cada vez mais
Vendo minh'alma tão enfraquecida
E quase sem esperanças
De poder ti encontrar!

Josue Ramiro Ramalho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

Os novos mundos da poesia Intergaláctica