terça-feira, 8 de novembro de 2016

Piedade - Soneto = Praça da Poiesia


Praça da Poiesia também Piedade
A rolar com tanto jogo de sena
Declamadores dos tempos de Atenas
Bebendo artes em tão belas tardes

Nobres artistas encenavam sem medo
Na praça do povo onde voa o condor
Tropas chegavam implantando o terror
Destruindo tantos dos nossos segredos

Um movimento extraordinário
Ali, sincretizado sem muito temor
resgatando nossas novas poiesias

Passantes na Praça faziam paradas
Louvando os artistas cheios de amor
Com o dom de quem proporciona magia.

Josue Ramiro Ramalho

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