sexta-feira, 15 de março de 2013

Meus Poemas

Os meus poemas
São como 
Lençois sem corpos
Largados
Pela nostalgica noite
De amores
Inexistentes

Meus poemas
São como 
O cio da lua
Louca
Em sua solidão
Sem um sol 
Que lhe afague os murmúrios

Meus poemas
São como
Estrelas cadentes
Riscando a noite
Nas estradas invisíveis
Completamente sem rumo

São assim os meus poemas
Feito a minha própria existência
Que passa ao largo de todos
Sem ninguem perceber.

Josue Ramiro Ramalho

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